"Fotografam tudo o que lhes agrada, mesmo o que nada diz ao olhar desprevenido dos outros: o entrelaçar das silvas e dos tojos na vertente semiobscura onde os ramos dos zambujeiros se inclinam até ao solo; a nudez das oliveiras velhas contra a lua; o reflexo projectado no chão por aqueles arbustos de um branco esverdeado, de que eles não sabem o nome; o manto vermelho, o fulgor dos peixes, em rápidos voos, no tanque onde Leonel diz ter plantado sonhos na infância."
Revejo-me nestas palavras de
Urbano Tavares Rodrigues